domingo, 17 de abril de 2011

Encontro às escuras, ou melhor, nem tanto


Encontro às escuras hoje no boom das redes sociais não é tão às escuras assim. Sim, porque o cartão de visitas de alguém é sempre a página do face, orkut ou seja lá o que. Mas mesmo você sabendo a cara do cabloco, os gostos, esportes, etc, será que fica mais fácil achar o homem dos nossos sonhos? Eu não tenho tanta certeza disso.

Minha última experiência foi meio frustrante, eu diria. Conheci o Né (de nerd) através de um amigo em comum. Páginas do face apresentadas, fomos para a conversa virtual. A rmaneira como ele se apresentou já mostrava ao que ele vinha. Perguntei o que estava fazendo e ele me disse que estava estudando. Em seguida me manda um link de uma linguagem de programação, tirada da Wikkipédia. Acho que ele já presumia que eu não sabia do que se tratava, só não se deu conta de que eu não tinha obrigação nenhuma de saber! Vendo software, não o desenvolvo.

Bom, mesmo assim conseguimos desenvolver uma conversa. Ou melhor, ele conseguiu e eu apenas comentava. Mas tudo bem, MSN não é parâmetro. Fomos ao encontro no mundo real.

Dia seguinte ele me liga perguntando se eu não estava a fim de ir a um barzinho. Não, eu não estava. Mas............ As coisas nunca acontecerão se não tentarmos, certo? Então lá fui eu. Ritual pré-primeiro encontro cumprido, lá fui eu linda e loira.

Visualmente, até que ele era bem melhor do que virtualmente. Ponto para ele. Mas beleza não é tudo, né amiga. Papo vai, papo vem ele foi se revelando e eu também, lógico.

Realmente era um Nerd. E pior: sem afinidade nenhuma comigo. Mas mesmo assim, a Miss Tentativa aqui  resolveu testar a química. E não foi aquela coisa também. Ainda mais que eu estava em um esquema irmã de amigo, sabe? Quando o amigo te apresenta para outro amigo mas faz mil recomendações para o cara não te magoar. E nessas o amigão banca o santinho. Santinho que nesssas horas em que as coisas não combinam atrapalha um pouco.

Resultado: saímos algumas vezes depois, mas a afinidade que não se revelou no início realmente não vingou e a relação com o Né acabou não rolando. Mas será que se tivesse rolado a química e a afinidade teria rolado? Eu acho que não. Sabe porquê? Porque afinidade não é tudo. E porque também afinidade não é nada.

Ainda fico com minha velha teoria: quando tem que dar ceto, dá, independente de qualquer receita. Porque se houvesse receita para o amor eu não estaria aqui contando essa história para vocês. Eu estaria vivendo um tórrido romance com o Né. E ele comigo.